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“Convivência e diversidade”, um artigo de Dulci Alma Hohgraefe

Estamos presenciando um turbilhão de situações conflitantes diante de questões que têm aflorado no comportamento das pessoas e também das crianças que estão chegando com diferenciais novos e diversos, o que tem causado um certo desconforto para pais e educadores.

Conviver é coexistir, o que significa compartilhar e dividir espaços, ambientes, ideias, situações, entre tantas outras que poderíamos elencar e que fazem parte do cotidiano de cada ser, o que intrinsicamente encaminha para a diversidade.

Sendo assim, conviver é acolher a todos, cada qual com sua singularidade, pois somos seres únicos. Essa individualidade e unicidade já está reconhecida até de forma material, nas impressões digitais, confirmando essa característica peculiar.

Sendo todos diferentes e diversos, qual seria o segredo para uma boa convivência? A lista é grande: paciência, tolerância, empatia, compaixão, etc., mas tem uma palavra que resume tudo e que sem ela é impossível uma convivência saudável: RESPEITO! Este é essencial e insubstituível, até porque há tem um sinônimo que abarque todo seu sentido.

O respeito é a chave para toda convivência sadia, pois exige o exercício de muitas virtudes ao mesmo tempo, o que pode trazer benefícios para outras áreas, pois prepara para enfrentar situações conflitantes e desafios que constantemente nos visitam e testam.

A diversidade é que traz toda a beleza e brilho ao universo, pois permite a formação de um lindo e complexo mosaico, com todo tipo de matizes e cores, dando vida e harmonia ao contexto e à coletividade, sem descuidar ou desrespeitar a individualidade.

O processo inicia no individual e no âmago do ser para aos poucos ir ampliando e contagiando o ambiente e os seres próximos pelo exemplo, o que acaba se refletindo no contexto e consequentemente na coletividade. O movimento é sempre de dentro para fora, respeitando os propósitos e anseios da alma.

Todo paradigma tem um tempo de duração, precisa mergulhar no fundo do poço para então abrir espaço para um novo, o que se dá em todas as estruturas, por isso todo caos anuncia mudanças e exige desapego aos velhos hábitos e práticas para abrir espaço para o vindouro.

Essa é outra convivência que precisamos aprimorar, pois o universo é dinâmico e está em constante transformação, cada vez mais célere e acentuada, demandando decisões e escolhas com uma rapidez que muitas vezes assusta, mas é necessária para acompanhar a marcha da humanidade.

Estamos vivenciando uma época de mudanças profundas e significativas, precisamos estar atentos e alertas para não sucumbir no desânimo ou depressão, mantendo viva e acesa a chama da esperança e confiança, pois essa é a maneira que podemos contribuir para um mundo mais justo e amoroso, permitindo a todos a liberdade de ser e viver sua verdade!

                                                                                Dulci Alma Hohgraefe

                                                                                   Educadora e escritora

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