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“O caminho escolhido para a regeneração”, um artigo de Júlio Frederico Voese

O caminho escolhido para a regeneração

Finalizando o caráter de provas e expiações, este orbe será inserido em um novo patamar extrafísico vibratório
Por Júlio Frederico Voese, escritor e trabalhador espírita

Sonolenta é a humanidade no contexto do tempo linear dos acontecimentos que a cercam. Entorpecida por milênios de equívocos, escravizada por sentimentos obscuros de manipulação das massas, num presságio de tempos amargos. Trilhando o passo escolhido para que uma minoria consiga beber do néctar divino da libertação.
Nada foge às divinas Leis que regem os desígnios do Pai Maior. Nada escapa das retaliações naturais, das intempéries proporcionadas através das escolhas calamitosas que a humanidade afirma como caminho para sua regeneração.
Nos foi galardoada a possibilidade mais leve, mais sutil de transformarmos a nossa essência animalizada, bruta e perversa; todavia, a natureza bélica e destrutiva da inconsequência humana necessita de algo mais doloroso e penoso. Preferimos a dor em detrimento do amor, preferimos o carma em vez da resignação convalescente, a destruição em vez da criação.
Patamar de regeneração
Finalizando o caráter de provas e expiações, este orbe será inserido em um novo patamar extrafísico vibratório: a regeneração. Entretanto, a grande maioria ainda dorme e uma parcela dos despertos se encontra sonolenta às verdades que adiante serão absolutas. A minoria completamente desperta absorve estes sinais apocalípticos com resignação, confiança e fé, pois creem na verdade proferida por Cristo e assimilam este momento, não como castigo divino, mas como a sua própria regeneração como seres espirituais que ascendem à luz.
Estão findando os trezentos anos de transição, está findando o período trevoso que a prole terrena de Deus necessitou passar para a sua evolução. Está findando um período de domínio dos inimigos de Cristo para que o próprio Divino Mestre venha se consolidar. Findou-se o carma, concluindo-se esta via dolorosa que a humanidade escolheu como ser coletivo atravessar, a Terra estará habilitada a um novo patamar vibracional e evolutivo.

Em breve, um terço dos espíritos que estão encarnando na Terra estarão prontos para receber o galardão da vivência no mundo regenerado. FOTO: Pixabay

Os traços que ficam
Todavia, os arranhões provocarão marcas profundas na história deste orbe. Dois terços daqueles que aqui fizeram sua morada de várias e várias reencarnações serão deslocados, exilados a novos orbes primitivos, galgados na natureza animalizada dos primórdios da humanidade, como nova oportunidade de evolução, ainda pelas provas e expiações.
Este um terço que estará pronto para receber o galardão da vivência no mundo regenerado vem absorvendo as energias e informações necessárias para estabelecer a sua evolução e o merecimento desta nova Terra. Observamos as crianças de hoje, adultos no período de consolidação da nova era. Já reencarnam despertos; sua bagagem de centenas de reencarnações pretéritas lhe servira de alicerce para a construção deste novo tempo de amor e de paz que se fará presente à frente.
Tudo se encerrou? Ainda não. Temos tempo. Pouco, mas ainda temos de auxiliar aqueles que ainda necessitam de um sussurro, uma palavra ou um grito para acordar. Mas como? O despertar para a verdadeira criação de Deus é a única saída que temos: trazer a verdade de Cristo. Primeiramente, fazê-la entender, simultaneamente com a prática do mandamento de amor do Mestre. São tempos de transformações no íntimo de cada um, como ser que faz parte do coletivo, na busca de Cristo que é o CAMINHO, A VERDADE E A VIDA!
Que Deus nos abençoe!

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