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Ciclos e transformações, um artigo de Dulci Alma Hohgraefe

Ciclos e transformações

Por Dulci Alma Hohgraefe, escritora

A vida, em todas as suas formas e manifestações, é feita de ciclos que se sucedem em constante transformação. É desse modo que vamos nos aprimorando e evoluindo, muitas vezes sem perceber. A questão é que nem sempre percebemos quando um ciclo se fecha, e ficamos insistindo em nos manter em patamares que já superamos, mas por acomodação ou apego ainda queremos continuar nele. É quando muitas vezes as coisas não dão certo de um modo, mas continuamos a fazê-lo do mesmo jeito; é o famoso “bater com a cabeça na parede”, esperando resultados diferentes.
Como o universo é sistêmico e dinâmico, está em constante transformação, nos convidando a acompanhá-lo, pois para que a evolução possa acontecer ela precisa estar em harmonia com tudo e todos. Todo o processo inicia-se na individualidade, para então passar a compor o coletivo, e dessa forma nos mostra o quanto influenciamos e somos influenciados.

Estamos em meio a um fechamento de um ciclo como humanidade, descortinando novas formas de viver. Foto: Pexels

Estamos em meio a um fechamento de um ciclo como humanidade, descortinando novas formas de viver, mas poucos estão percebendo o que está acontecendo e insistindo em querer voltar ao velho sistema, dito normal, que já demonstrou sua saturação, exigindo posturas mais comprometidas e moralizadas. A exploração, em todas as suas formas, saturou esse sistema de miasmas danosos que só poderão ser neutralizados com o despertar de uma consciência coletiva, incluindo a tudo e a todos, sob pena de autoextinção.
A pandemia nos enseja primeiramente a nos interiorizarmos, para então podermos olhar em volta e nos reconhecermos em cada irmão de caminhada, nos comprometendo e nos responsabilizando neste processo evolutivo. A lei é de progresso, e se resistirmos às mudanças certamente seremos convidados a elas por um processo compulsório, que normalmente inclui o sofrimento. É como o famoso ditado: “se não for por amor, será pela dor”. Que possamos estar atentos e abertos aos convites de transformação pelos ciclos, percebendo quando se fecham e sendo gratos pelo que nos ensinaram. Desta forma estaremos habilitados a viver em patamares superiores, fluindo com o progresso da humanidade e do nosso querido planeta Terra.

Dulci Alma Hohgraefe

Dulci Alma Hohgraefe nasceu no interior de Restinga Seca (RS), em 1953, e atualmente reside em Santa Cruz do Sul. Cursou Letras na atual Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC-RS), onde também fez pós-graduação em Supervisão Escolar e ainda cursou o Mestrado em Educação na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS). Lançou com a Editora Vírtua, em 2020, os livros “Desvelando a alma” e “Clarinha no mundo”. Em 2021, também pela Vírtua, lançou “Nos refolhos da alma” e “Clarinha na família”.

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