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Tecendo sentido e significado

Tecendo sentido e significado

“O importante não é o que esperamos da vida, mas o que a vida espera de nós.” Viktor Frankl.

Por Dulci Alma Hohgraefe, escritora

Construir um sentido para a vida significa ter propósitos claros que construam um significado e direcionamento, com objetivos que possam encaminhar um crescimento espiritual ascendente. Estamos aqui por um propósito maior e temos uma missão a realizar neste vasto universo, que é única e singular, e para isso devemos estar atentos para descobri-la e cumpri-la.

Todo esse processo acelerado de tecnologia e comunicação imediata com todos os cantos do planeta, ao mesmo tempo em que nos favorece e aproxima, também nos distrai e acabamos nos deslumbrando com as novidades e esquecendo-nos do essencial, aquilo que realmente interessa para o nosso ser em evolução. Estar atento e presente no aqui e no agora, com foco nos nossos ideais mais nobres, exige disciplina e vontade constantes, sem descuidar da nossa humanidade, permitindo-nos erros sem culpa, mas sempre retomando princípios e valores essenciais da trajetória.

Outro aspecto ao qual devemos estar atentos é à repercussão que o nosso exemplo irá suscitar, pois poderemos provocar reações adversas causadas pela inveja, na maioria das vezes inconsciente, inclusive das pessoas mais próximas. Quando nos defrontarmos com situações intrincadas que permeiam a vida de outros, façamos uma parada para avaliar as consequências e aguardar uma noite no travesseiro, para abrir espaço para receber orientações. Também podemos nos perguntar: O que Jesus faria em meu lugar? Este cuidado certamente nos induzirá a mais acertos nas decisões e escolhas, trazendo equilíbrio e bem-estar à alma.

Estar atento e presente no aqui e agora, com foco nos nossos ideais mais nobres, exige disciplina e vontade constantes. Não podemos nos deixar distrair pelas tecnologias na busca pela nossa missão de vida. Foto: Simon Mingaj, pexels.com

Estes momentos em que teremos que nos posicionar certamente aumentarão nesse tempo complexo de mudanças aceleradas, exigindo de nós cada vez mais paciência e tolerância. Mas, não significa conivência, pois são momentos para nos educar e também de auxiliar a educação da humanidade. Firmeza não significa dureza de coração. Podemos ser firmes de maneira amorosa, acolhendo a todos com ternura, mas deixando clara a nossa posição e colocando limites, preservando a nossa integridade.

É nisso que reside a importância e a relevância de contar com sentido e significado de vida, pois são eles que nos dão o norte das decisões e escolhas, bem como o balizamento e a segurança do direcionamento acertado em situações de conflito e confronto. Muitas vezes, além de paciência e tolerância, necessitamos de uma grande dose de humildade, que nos permitirá ver a situação mais próxima da realidade e da verdade, nos permitindo assim uma avaliação mais fidedigna.

Todo esse arsenal de conquistas do espírito exige de nós muita disciplina, vontade e coragem, especialmente em tempos de transição, quando todos os valores são colocados em xeque, estabelecendo um verdadeiro caos, necessário para a purificação. É justamente em tempos de sofrimento que somos testados quanto à nossa capacidade moral e o quanto já conseguimos aplicar dos conteúdos estudados, visto que conhecimento não é sabedoria e somente esta pode nos encaminhar de forma segura.

Dulci Alma Hohgraefe nasceu no interior de Restinga Seca (RS), em 1953, e atualmente reside em Santa Cruz do Sul. Cursou Letras na atual Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC-RS), onde também fez pós-graduação em Supervisão Escolar e ainda cursou o Mestrado em Educação na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS). Lançou com a Editora Vírtua, em 2020, os livros “Desvelando a alma” e “Clarinha no mundo”.

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